Resenha: A Rainha (Conto, de A Seleção)


Livro: A Rainha
Série: Contos de A Seleção
Autor(as): Kiera Cass
Gênero: Romance, Juvenil
Editora: Seguinte
Páginas: 70

   Sinopse:

Uma das personagens mais cativantes de A Seleção é a rainha Amberly, mãe do príncipe Maxon. Ao longo da série, descobrimos pouca coisa a seu respeito, e muitas dúvidas permanecem: como uma pessoa tão bondosa e gentil se apaixonou por um homem rígido e impiedoso? Por que Clarkson a escolheu, considerando que ela vinha de uma casta baixa e de uma província pobre? E qual era exatamente seu estado de saúde?

Chegou a vez de Amberly contar sua própria história. Em A rainha, disponível em edição digital, acompanhamos a Seleção anterior à de America Singer, quando Amberly foi ao palácio com outras trinta e quatro garotas para disputar o coração do então príncipe Clarkson. O leitor enxergará uma nova faceta do rei através dos olhos apaixonados de Amberly, entenderá melhor o relacionamento dos dois e conhecerá um pouco mais do passado dessa personagem tão encantadora — uma garota simples que provou que uma rainha pode vir de qualquer casta.

(Sinopse padrão para A Rainha, disponível nas páginas online dedicadas ao livro, no Skoob, e na Saraiva.)

   Conhecendo o livro:

Conheci a história de America e Aspen em 2014, e me apaixonei. Não tão de cara, devido a aparente futilidade das capas e sinopse (35 garotas disputando o coração de um príncipe, com seus vestidos deslumbrantes e salto-altos!), mas aos poucos, ao conhecer America mais intimamente, ao ver seu espírito rebelde, sua forte convicção e seu desejo de melhorias para o povo, e de lutar pelo que é certo. A Seleção me prendeu, A Elite me envolveu por desenvolver mais detalhadamente a personalidade de cada uma das favoritas, e A Escolha me inflou, mostrando todo o espírito de America. Já nos contos, em O Príncipe, conheci o passado e os pensamentos de Maxon, em O Guarda fiquei a par da vida de Aspen depois de entrar para a guarda, e em A Rainha, conheci o passado e a história de Amberly, em sua própria Seleção, disputando a coroa e o príncipe Clarkson, que viria a ser o futuro rei e pai de Maxon.

O Príncipe e O Guarda tiveram publicação física e individual, mas em pouca tiragem. Demais vendas foram por meio digital, no formato .epub, entre outros. Os dois contos derradeiros, que haviam sido anunciados, A Rainha e A Favorita, sofreram algumas alterações: A Rainha foi publicado apenas em formato digital, e A Favorita teve seu lançamento adiado, para sair em outubro, na nova coletânea de contos, Felizes para Sempre (Happily Ever After), que, segundo a própria autora, terá "Uma versão estendida de O Príncipe, O guarda, A Rainha, A Favorita, três cenas com Celeste (que eu ainda preciso de um nome… hmm.),  O segundo epílogo de A Escolha, Um mapa, Várias ilustrações, e Algumas outras coisas".

Além das versões físicas e individuais dos dois primeiros contos, temos eles também reunidos em uma coletânea, que vem acompanhada de vários extras.

Abaixo, seguem as capas nacional/internacional do conto, e a capa da nova coletânea:


   Comentários:

  • O conto mostrou uma faceta da rainha que ainda não conhecia, aliás, não podia sequer imaginar: ela realmente queria vencer A Seleção; e tinha um amor platônico, beirando o inocente e infantil, pelo príncipe Clarkson desde que se entendia por gente. Por outro lado, também conhecemos mais sobre sua realidade antes do evento, mostrando sua vida pobre, como uma Quatro.
  • Já no que diz respeito ao príncipe (lembrando, futuro pai de Maxon), ele se mostrava reservado a todos, sem nenhuma grande demonstração de emoção; porém, decidido e seguro de si, e do que queria desde o começo.
  • Os atuais rei e rainha vivem uma vida de aparências: mostrando-se juntos e felizes à mídia e ao povo, mas tendo uma relação complicada e frustrada entre as paredes do castelo. A rainha (vale lembrar que perdeu um marido jovem, e manteve-se com a coroa por casar com o irmão dele, que o sucedeu ao trono) bebe vinho excessivamente, e acaba por passar boa parte do tempo aborrecida e irritada (na primeira coletânea de contos, nas parte de extras, é nos contada mais sobre a história deles, na árvore genealógica dos Schreave).
  • Clarkson impõe sua vontade, e mostra desejo de poder e controle excessivo desde então, o que sinceramente me fez questionar a prontidão e disposição de Amberly em obedecer ao príncipe ou de tentar agradá-lo.
  • As criadas de Amberly são tão simpáticas e prestativas quanto as de America :3.
  • Não são descritas inimizades ou rixas entre as participantes da Seleção de Amberly, pelo contrário, as garotas que são mencionadas e aprecem em seu conto são descritas de forma bondosa e com um relacionamento agradável entre si;
  • Apesar de alguns aspectos negativos da personalidade de Clarkson, vemos o porque disso, e podemos compreendê-lo até certo ponto; além disso, fica claro que apesar de parecer estratégico (ou não, dependendo de como o leitor vai encarar alguns fatores...) para ele, casar-se com Amberly, ele a ama realmente, encarando-a como um porto seguro, ou, nas palavras dela, "o centro do seu furacão".
#EuLi #KieraCass #TheSelection

   Adaptação para o cinema:

* A Warner Bros bateu o martelo, e comprou os direitos da obra para adaptá-la para o cinema! Porém, nenhuma data ou elenco foi definido ainda.

   O que não gostei:

A personalidade de Amber difere muito da de America: ela é mais suscetiva, mais obediente, menos questionadora. Posso dizer até que ela é mais sonhadora. Apesar disso, ela também vem de uma realidade dura, que a causa problemas de saúde sérios e, mesmo assim, suas maiores preocupações são com A Seleção, e em ganhar o príncipe.

   Citação Preferida:

*****

2 comentários:

  1. Eu gostei mais desse conto do que de O Príncipe e O Guarda. E achei interessante a Amberly ter uma personalidade tão diferente da America, uma personalidade até mais doce. O conto também deu uma forcinha pra gente ver o Clarkson com outros olhos, mas é difícil esquecer a faceta agressiva dos outros livros.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Exatamente Vanessa! É um círculo de ódio vicioso, que vai sendo transmitido, corrompendo as pessoas que antes eram boas. Chega a ser absolutamente triste. :( E foi realmente interessante ver outra postura (tão diferente da de America) na vencedora da edição anterior da Seleção. É sempre bom saber detalhes a mais das histórias que lemos. :D :D Um abraço Vanessa, obrigado pela visita, e por compartilhar sua opinião conosco.

      Excluir