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Livro: O Festim dos Corvos
Série: As Crônicas de Gelo e Fogo
Série: As Crônicas de Gelo e Fogo
Autor: George R. R. Martin
Gênero: Fantasia
Editora: Leya
Páginas: 644
Sinopse:
Continuando a saga mais ambiciosa e imaginativa desde O Senhor dos Anéis, As Crônicas de Gelo e Fogo prosseguem após o violento triunfo dos traidores. Enquanto os senhores do Norte lutam incessantemente uns contra os outros e os Homens de Ferro estão prestes a emergir como uma força implacável, a rainha regente Cersei tenta manter intacta a força dos leões em Porto Real. Os jovens lobos, sedentos por vingança, estão dispersos pela terra, cada um envolvido no perigoso jogo dos tronos. Arya abandonou Westeros rumo a Bravos, Bran desapareceu na vastidão enigmática para além da Muralha, Sansa está nas mãos do ambicioso e maquiavélico Mindinho, Jon Snow foi proclamado comandante da Muralha mas tem que enfrentar a vontade férrea do rei Stannis e, no meio de toda a intriga, começam a surgir histórias do outro lado do mar sobre dragões vivos e fogo... Quando Euron Greyjoy consegue ser escolhido como rei das Ilhas de Ferro, não são só as ilhas que tremem. O Olho de Corvo tem o objetivo declarado de conquistar Westeros. E o seu povo parece acreditar nele. Mas será ele capaz? Em Porto Real, Cersei enreda-se cada vez mais nas teias da corte. Desprovida do apoio da família e rodeada por um conselho que ela própria considera incapaz, é ainda confrontada com a presença ameaçadora de uma nova corrente militante da Fé. Como se desenvencilhará de um tal enredo? A guerra está prestes a terminar, mas as terras fluviais continuam assoladas por bandos de salteadores. Apesar da morte do Jovem Lobo, Correrrio ainda resiste ao poderio dos Lannister, e Jaime parte para conquistar o baluarte dos Tully. O mesmo Jaime que jurara solenemente a Catelyn Stark não voltar a pegar em armas contra os Tully ou os Stark. Mas todos sabem que o Regicida é um homem sem honra. Ou não será bem assim?
Na contra capa:
...continua a narrativa das épicas aventuras nos Sete Reinos, onde muitos perigos e disputas ainda estão por acontecer. Além dos combates que se estendem por todos os lados, a ameça agora também chega pelo céu!
Book Trailer:
Trailer book fan made. ;)
O que eu achei:
Incrível. Fabuloso. O melhor de todos os quatro livros até o momento. ('-') Sinceramente pessoal. Essa é minha opinião. Desde muito antes de eu começar a leitura, muita gente me disse, e li a respeito, que o livro era chato, monótono, parado, entediante, o pior de todos. Cara... o que essas pessoas tinham na cabeça? Todos os acontecimentos que interessam de fato aconteceram nesse livro! Desde o prólogo, até o final, ele foi recheado de tudo o que esperei até agora. Ok, nem tudo, mas 85%. (rsrsrsrsrs).
DETALHE IMPORTANTE: para quem ainda não sabe, assim como eu não sabia, o livro na verdade é uma primeira parte de um todo, sendo que a segunda é o próximo livro, A Dança dos Dragões. Martin o dividiu em dois por ter ficado muito extenso. E o método por ele usado foi colocar a história completa de metade das personagens e, no livro seguinte, colocar as das outras personagens que faltaram. Então, no fim da leitura, ou mesmo bem antes, desse livro, você terá a impressão de que George esqueceu-se de personagens importantes. Mas não é isso. O próprio autor deixou um recadinho para seus leitores ao final.
Agora vamos ao que interessa. Aviso apenas que aqui haverá spoilers do terceiro livro, que suponho que você já tenha lido. Caso contrário, não continue a leitura da resenha.
O prólogo do livro é bem misterioso, e nos deixa intrigados logo no começo. Mais a frente vemos o julgamento de Tyrion, acusado da morte de Joffrey; vemos a fuga de Sansa, e os tortuosos caminhos em que anda, ao lado de Petyr, que trama alcançar uma posição ainda mais elevada no Ninho da Águia; também vemos os relatos de Brienne em sua busca pelas filhas da Senhora Catelyn, que julga (e todos nós sabemos que não mais... de acordo com o epílogo de A Tormenta de Espadas) estar morta; as reflexões de Jaime a respeito de seus valores e honra, e as loucuras tramadas por Cersei em sua ambição por poder. Também está recheado de capítulos especiais narrados sob o ponto de vista de personagens que antes não tinham tanto destaque.
Cara, nada menos do que 4 dos cinco reis envolvidos na guerra já estão mortos! Joffrey, Renly, Ballon (agradeçam a Melisandre... U u [bruxa!]) e Robb. Stannis partiu para o Norte, para ajudar o pobre do Jon Snow a lidar com os rebeldes... mas não se enganem, ele não foi apenas pra isso. Não mesmo. E a presença dele lá tem mais dedos do Davos (sem tiradas pessoal... seus zoeiros! U u) do que de qualquer outra motivação. Samwell Tarly, Goiva e Meistre Aemon partem uma jornada com uma missão, mas levam também a tristeza e dor em seus ombros. E enquanto isso, as Ilhas de Ferro fervem com as pretensões dos irmãos, filhos e antigos senhores de Ballon ao trono, embora dessa vez tenham um objetivo ainda maior, e um líder mais terrível.
O novo rei de Westeros (cara***, já tô perdendo as contas! Os casamentos estão realmente ficando perigosos... U u) Tommen, o primeiro de seu nome, é apenas um rapazinho infantil, inocente e que gosta de selar o símbolo real nos documentos que lhe são postos a frente. E a rainha regente Cersei trata de se certificar que a vida de Margaery após seu casamento com Tommen (outra coisa deprimente: quantas vezes ela vai casar e ser viúva, e não consumar o casamento...) seja um inferno. Embora não consiga descobrir muito, que possa usar contra ela.
Cersei também fica mais paranóica do que nunca. Ela não confia em ninguém, e trata de mudar seu conselho (ou melhor, do rei) totalmente, nomeando pessoas que ela julga serem o minimamente aceitáveis para os cargos. Sua relação com Jaime vai de mal a pior.
Gente, tem realmente muita acontecendo, e muita coisa estarrecedora e bacana. Mas vou parar por aqui. Os detalhes que realmente me prenderam vou apresentar nas outras seções.
DETALHE IMPORTANTE: para quem ainda não sabe, assim como eu não sabia, o livro na verdade é uma primeira parte de um todo, sendo que a segunda é o próximo livro, A Dança dos Dragões. Martin o dividiu em dois por ter ficado muito extenso. E o método por ele usado foi colocar a história completa de metade das personagens e, no livro seguinte, colocar as das outras personagens que faltaram. Então, no fim da leitura, ou mesmo bem antes, desse livro, você terá a impressão de que George esqueceu-se de personagens importantes. Mas não é isso. O próprio autor deixou um recadinho para seus leitores ao final.
Agora vamos ao que interessa. Aviso apenas que aqui haverá spoilers do terceiro livro, que suponho que você já tenha lido. Caso contrário, não continue a leitura da resenha.
O prólogo do livro é bem misterioso, e nos deixa intrigados logo no começo. Mais a frente vemos o julgamento de Tyrion, acusado da morte de Joffrey; vemos a fuga de Sansa, e os tortuosos caminhos em que anda, ao lado de Petyr, que trama alcançar uma posição ainda mais elevada no Ninho da Águia; também vemos os relatos de Brienne em sua busca pelas filhas da Senhora Catelyn, que julga (e todos nós sabemos que não mais... de acordo com o epílogo de A Tormenta de Espadas) estar morta; as reflexões de Jaime a respeito de seus valores e honra, e as loucuras tramadas por Cersei em sua ambição por poder. Também está recheado de capítulos especiais narrados sob o ponto de vista de personagens que antes não tinham tanto destaque.
Cara, nada menos do que 4 dos cinco reis envolvidos na guerra já estão mortos! Joffrey, Renly, Ballon (agradeçam a Melisandre... U u [bruxa!]) e Robb. Stannis partiu para o Norte, para ajudar o pobre do Jon Snow a lidar com os rebeldes... mas não se enganem, ele não foi apenas pra isso. Não mesmo. E a presença dele lá tem mais dedos do Davos (sem tiradas pessoal... seus zoeiros! U u) do que de qualquer outra motivação. Samwell Tarly, Goiva e Meistre Aemon partem uma jornada com uma missão, mas levam também a tristeza e dor em seus ombros. E enquanto isso, as Ilhas de Ferro fervem com as pretensões dos irmãos, filhos e antigos senhores de Ballon ao trono, embora dessa vez tenham um objetivo ainda maior, e um líder mais terrível.
O novo rei de Westeros (cara***, já tô perdendo as contas! Os casamentos estão realmente ficando perigosos... U u) Tommen, o primeiro de seu nome, é apenas um rapazinho infantil, inocente e que gosta de selar o símbolo real nos documentos que lhe são postos a frente. E a rainha regente Cersei trata de se certificar que a vida de Margaery após seu casamento com Tommen (outra coisa deprimente: quantas vezes ela vai casar e ser viúva, e não consumar o casamento...) seja um inferno. Embora não consiga descobrir muito, que possa usar contra ela.
Cersei também fica mais paranóica do que nunca. Ela não confia em ninguém, e trata de mudar seu conselho (ou melhor, do rei) totalmente, nomeando pessoas que ela julga serem o minimamente aceitáveis para os cargos. Sua relação com Jaime vai de mal a pior.
Gente, tem realmente muita acontecendo, e muita coisa estarrecedora e bacana. Mas vou parar por aqui. Os detalhes que realmente me prenderam vou apresentar nas outras seções.
Somos apresentados a uma parte dos Sete Reinos que não tínhamos conhecido ainda, Dorne; e a descrição desse lugar é bem rica; é possível visualizá-lo mentalmente. Também somos levados a ver Myrcella, que foi deixada de lado por um bom tempo na história. A situação por lá está crítica devido a morte do tão amado Príncipe Oberyn (a Víbora Vermelha), e tanto sua descendência quanto seu povo clama por vingança.
Os capítulos da Arya, que mostram sua adaptação a Bravos (e muito difícil por sinal); e da Brienne, que nos levaram a ninguém menos do que a esperada, aguardada e temida Lady Stoneheart (para os íntimos, a Senhora Coração de Pedra, A Irmã Silenciosa, A Carrasca e A Mãe Impiedosa... uohaha). E muito, muito mesmo dos capítulos finais da Cersei. Finalmente alguma coisa de justo nessa po*** cara! Sansa teve uma evolução considerável, e parece ter aceitado jogar um jogo realmente perigoso.
O livro te consome! Você não consegue parar; odiando ou amando, você precisa saber o que vem a seguir. Foi esse o meu sentimento com relação à ele.
Os capítulos da Arya, que mostram sua adaptação a Bravos (e muito difícil por sinal); e da Brienne, que nos levaram a ninguém menos do que a esperada, aguardada e temida Lady Stoneheart (para os íntimos, a Senhora Coração de Pedra, A Irmã Silenciosa, A Carrasca e A Mãe Impiedosa... uohaha). E muito, muito mesmo dos capítulos finais da Cersei. Finalmente alguma coisa de justo nessa po*** cara! Sansa teve uma evolução considerável, e parece ter aceitado jogar um jogo realmente perigoso.
O livro te consome! Você não consegue parar; odiando ou amando, você precisa saber o que vem a seguir. Foi esse o meu sentimento com relação à ele.
O que não gostei:
O que fizeram com a Arya foi sacanagem, mais uma vez, e aquela atitude do Snow acabou comigo também. Ah, e não me esquecendo do fato de como a Lady Stoneheart lidou com a Brinne, seu coração está realmente frio e consumido pelo ódio. Outro detalhe interessante é que duas antigas ordens foram trazidas de volta e determinados poderes restaurados.
Um ponto que tenho que retomar é que a divisão feita nesse volume e o posterior deixam a desejar, já que a cronologia andará para trás no próximo, embaralhando um pouco nossa mente.
Curiosidades:
(Contém MAIS spoilers!)
Os pontos de vista são contados por um total de treze pessoas diferentes, sendo elas: Pate, um noviço da cidadela; Sor Jaime Lannister, o Comandante da Guarda Real; Cersei Lannister, a rainha regente; Sansa Stark,fingindo ser filha bastarda de Petyr Baelish; Arya Stark; Brienne de Tarth; Samwell Tarly; Das ilhas de Ferro temos: O Profeta e O Afogado, Príncipe Aeron Greyjoy, um sarcedote do deus afogado e irmão do rei Balon Greyjoy; A Filha da Lula Gigante: Princesa Asha Greyjoy; O Capitão de Ferro, O Pirata, Príncipe Victarion Greyjoy, irmão do rei Balon Greyjoy. De Dorne: O Capitão dos Guardas: Aero Hotah, o capitão dos guardas do príncipe Doran Martell; O Cavaleiro Maculado, Arys Oakheart, um membro da guarda real protegendo a princesa Myrcella Baratheon em Dorne; e A Fazedora de Rainhas, A Princesa na Torre, Arianne Martell, filha do príncipe Doran Martell e herdeira de Lançassolar.
- Cersei acaba se relacionando emocional e sexualmente com uma mulher no livro;
- Por sua extensão, em Portugal o livro foi dividido em dois volumes, sob os títulos O Festim do s Corvos e O Mar de Ferro;
- Lady Stoneheart é Catelyn Stark, trazida de volta à vida através do beijo dado por Lord Beric Dondarrion, que foi agraciado com poder pelo Senhor da Luz... ao menos é o que parece;
- Gendry reaparece, finalmente;
- Arya fica cega;
- Aparece outro berrante mágico, só que com outra utilidade;
- Cersei começa a pagar pelos seus pecados;
- Jon Snow trocou os bebês de Goiva e Val na Muralha, antes da viagem de Samwell para Vilavelha ( ele encontra a Arya na parada, em Bravos!!).
- Pedra do Dragão é conquistada por Loras, e Margaery enfrenta um destino inesperado;
- Jeyne Westerling continua viva, e sã; foi perdoada pelo crime de 'traição'; Porém está de luto, pelo seu verdadeiro amor e rei, Robb stark;
- Foi publicado pela primeira vez em 17 de outubro de 2005 na Grã-Bretanha, mas somente foi publicado em terras brasileiras em 2012, pela LeYa;
Citação Preferida:
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A coisa tá ficando boa!!! Agora é que as peças principais vão se mover e agir; Em meio ao caos, sobrevivam e prosperem. Valar Morghulis!
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