Resenha: A Seleção


Livro: A Seleção
Série: A Seleção
Autor: Kiera Cass
Gênero: Romance, Distopia, Fantasia
Editora: Seguinte
Páginas: 368

   Sinopse:

Para trinta e cinco garotas, a “Seleção” é a chance de uma vida. Num futuro em que os Estados Unidos deram lugar ao Estado Americano da China, e mais recentemente a Illéa, um país jovem com uma sociedade dividida em castas, a competição que reúne moças entre dezesseis e vinte anos de todas as partes para decidir quem se casará com o príncipe é a oportunidade de escapar de uma realidade imposta a elas ainda no berço. É a chance de ser alçada de um mundo de possibilidades reduzidas para um mundo de vestidos deslumbrantes e joias valiosas. De morar em um palácio, conquistar o coração do belo príncipe Maxon e um dia ser a rainha. Para America Singer, no entanto, uma artista da casta Cinco, estar entre as Selecionadas é um pesadelo. Significa deixar para trás Aspen, o rapaz que realmente ama e que está uma casta abaixo dela. Significa abandonar sua família e seu lar para entrar em uma disputa ferrenha por uma coroa que ela não quer. E viver em um palácio sob a ameaça constante de ataques rebeldes. Então America conhece pessoalmente o príncipe. Bondoso, educado, engraçado e muito, muito charmoso, Maxon não é nada do que se poderia esperar. Eles formam uma aliança, e, aos poucos, America começa a refletir sobre tudo o que tinha planejado para si mesma — e percebe que a vida com que sempre sonhou talvez não seja nada comparada ao futuro que ela nunca tinha ousado imaginar.

(Sinopse padrão para A Seleção, disponível nas páginas online dedicadas a ela, no Skoob, Saraiva e Wikipedia.)

   Na contra capa:

Não queria ser da realeza.
Não queria ser Um.
Não queria nem tentar.

   Book Trailer:



   O que eu achei:

Não vou negar que eu comecei a leitura do livro com a pior das expectativas. Só o fato do enredo envolver 35 garotas 'brigando' por um príncipe já me deixou mais pra lá do que pra cá. Convenhamos, frivolidades e o mundo teen não são muito interessantes, nem rendem comentários nas conversas de um fã de distopias. Mas, contra todas as indicações, o livro me surpreendeu! Sim, ele teve seus momentos de descontração e posicionamento no que diz respeito ao universo adolescente feminino. Mas foi muito além disso. então vamos lá!

Nossa protagonista é America Singer, e o 'mundo' é um pós-guerra mundial, novamente. A América (EUA) perdeu seu status e poder, e a China se apossou dela. Em contrapartida, a China também foi destituída do comando, de modo que em algum momento, o país se reergueu e se reconstruiu embora de forma bem frágil, Seu sistema social e político foi totalmente mudado, passando a adotar o sistema de castas, e a monarquia. E mudando seu nome oficial para Illéa.

E como não podia deixar de ser, esse sistema de castas funciona até certo ponto mas gera mais insatisfação e preconceito social do que qualquer bem dele provindo. A monarquia lida com isso de acordo com seus interesses. E uma das formas nos leva a ação principal da obra da Kiera Cass: a Seleção. Ela consiste em eleger, em um concurso nacional, uma noiva para o filho do rei, tomando-a a plebe, e consequentemente acalmando os ânimos dos rebeldes, e do povo em geral. Já que sempre há a possibilidade de alguém que entende suas necessidades estar no poder. Porém, esse concurso não tem nada de simples, e leva 35 garotas das mais diversas castas a tentar vencer, com todos os recursos e métodos disponíveis, permitidos ou não, pelo coração do príncipe (ou por sua coroa...).

America é uma garota simples, humilde e batalhadora. Sem grandes ambições, e com um grande amor. Tudo muda quando tem seu coração partido, e por dor e pressão acaba entrando na seleção. Escolhida, e com as menores chances, acaba se envolvendo de forma divertida, desastrada e por fim, objetiva, em tudo o que esse processo envolve. Ela vê seus pensamentos, ideais, sonhos e sentimentos serem embaralhados, e tem agora medo de por todos em ordem, e montar o 'cenário geral'.

Essa primeira parte da obra (é uma trilogia, seguida por A Elite, e A Escolha), aborda o antes de America entrar na seleção, e a primeira parte dela no concurso. Também nos expõe um pouco sobre a realeza, e é claro, sobre o grande prêmio: o príncipe, Maxon.

Boa leitura a todos!


   O que mais gostei:

Bem, essa parte é fácil. Apesar da temática adolescente que pode desagradar a fastar muitos, a princípio, a autora desenvolveu a obra de forma a ir muito mais além disso. E eu realmente gostei do modo como ela fez isso. A leitura foi fluída e manteve o meu interesse do começo ao fim. As personagens foram construídas de forma completa, podemos ver as personalidades de cada uma, o por que de serem assim, e o desenvolvimento delas a partir daquele evento.

   O que não gostei:

Então... perdoem-me meninas, mas America teve uma postura que nós homens odiamos: indecisa. Isso mesmo, durante a estória (toda ela...), houve ocasiões em que America se mostrou tão indecisa, que eu literalmente gritei com ela (sério, eu fiquei falando alto, e sozinho, no meu quarto... :/). Mas, apesar de me irritar muito, tudo isso foi sanado pela obra como todo. Ela ganhou meu carinho e simpatia.


   Citação Preferida:


*****


Como observação final, gostaria apenas de relembrar a todas vocês, meninas, que já são princesas! E isso não é clichê. Todas vocês, à sua maneira, vivem suas vidas objetivando a felicidade e o amor. E isso é o mais importante. Então, ao caras que vão ler isso, cuidem bem de suas garotas! Elas valem ouro. Abraços a todos os leitores! E continuem seguindo, compartilhando e curtindo o blog!!


2 comentários:

  1. Mesmo não curtindo, tenho q confessar q é uma boa série... E a autora é muito fofa!
    Gostei bastante das suas citações!

    https://www.cheireiumlivro.blogspot.com.br

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    Respostas
    1. *---*
      Tem uns bons momentos, viu, Matheus! Pode acreditar, é aquele tipo de garota do qual nós gostamos de ficar perto, a nossa America. Vale a pena conferir!

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