Resenha: Eu, robô


Livro: Eu, robô
Autor: Isaac Asimov
Gênero: Ficção Científica, Literatura Estrangeira
Editora: Ediouro - Sinergia
Páginas: 318

   Sinopse:

Isaac Asimov vive circulando pelo espaço, achando histórias em estrelas e planetas distantes e nos visitando de vez em quando. O que poderia ser só uma licença poética para descrever seu ofício de autor de ficção científica é a mais pura verdade desde que um asteróide foi batizado com seu nome. Poucas honras poderiam ser maiores para um autor do gênero, e Asimov ainda tem outras: recebeu da Associação Americana de Escritores de Ficção Científica o título de Grande Mestre e escreveu quase 500 livros. Eu, robô é parte de uma das três grandes séries de Asimov ? Robôs, Fundação e Império. Retoma uma das personagens principais, a grande roboticista Susan Calvin, e a faz contar, em retrospecto, histórias que resumem a evolução da robótica. A narrativa engenhosa conduz o leitor com um didatismo disfarçado: levados pela imaginação e pelo humor de Asimov, nem nos damos conta da lição de história da robótica que acabamos aprendendo. Entre a babá da primeira história e a Máquina, com maiúscula, que controla toda a Terra, na última, há ainda espaço para robôs que enlouquecem, que fazem piadas, que lêem pensamentos e até robôs orgulhosos de serem mais espertos do que os seres humanos.. Eu robô também apresenta as três leis da robótica, outro alicerce da ficção científica. De acordo com elas, a primeira obrigação de um robô é proteger seres humanos, a segunda é obedecer às ordens de humanos e a terceira é se proteger. A aparente simplicidade esconde os numerosos conflitos que podem surgir, e servem de mote para mais de uma história. Eu robô foi adaptado para o cinema, e tem previsão de lançamento mundial em agosto.

(Sinopse padrão para Eu, robô, disponível nas páginas online dedicadas a ela, no Skoob, na Livraria Cultura e na Wikipedia.)




   Na contra capa:

NA VIDA REAL os computadores deixaram de ser monstros ameaçadores e entraram em nossas casa, virando nossos companheiros de trabalho e de lazer. A produção da informática que nos deus a internet e o microcomputador é o início de uma parceria entre homens e máquinas prevista nos contos de "Eu, robô, publicados por Asimov em 1950. Hoje, a robótica e os robôs humanóides já deixaram de ser fantasia, O que era o sonho de um escritor tornou-se uma ciência. 


Do prefácio de Jorge Luiz Calife
   Book Trailer:
Pessoal, não encontrei trailer book (Nem mesmo, fan made, para o livro.). Mas temos esse da adaptação cinematográfica que foi feita.


   O que eu achei:

Bem, o que posso dizer... quando começo a ler um livro é cheio de expectativas. E quando passei na biblioteca da faculdade, e vi esse título não resisti: a adaptação cinematográfica homônima, que eu já havia assistido há muito tempo atrás me satisfez. E portanto, o meu raciocínio é que o livro seria ainda melhor.

Mas, triste realidade. Adaptações são exatamente isso: histórias reescritas que foram de alguma forma forçadas a se adequar a um contexto, forma ou situação. E no que conta a da obra, a única coisa em comum são os três princípios da robótica, e uma ou outra ideia, retirado de alguns dos contos. A trama apresentada no filme não existe no livro.

E embora tenha sido frustante esse aspecto, houveram muitos outros: detalhes curiosos, histórias mais completas e profundas, e um avanço linear do tempo, e da evolução.

É uma ótima introdução ao pensamento lógico, computacional, e serviu de base para várias obras de ficção científica que vieram a usar dos três princípios em suas tramas repletas de robôs e máquinas autossuficientes.

Basicamente, as personagens, cada qual com sua função, utilidade e um tipo particular de personalidade, nos agraciam com vivências inusitadas, divertidas, estranhas, e muito interessantes. O autor foi um dos primeiros a quebrar o preconceito, o estereótipo de que robôs seriam prejudiciais, violentos ou uma ameaça à humanidade.

   O que mais gostei:

A progressão da história, com certeza. É uma evolução natural, se tiver em vista que nada mais é do que a descrição da evolução das máquinas robóticas, e do uso das mesmas, pelos humanos. Cada conto nos apresenta um tipo de robô, um salto tecnológico, um problema a ser resolvido, e sua solução.

   O que não gostei:

A frustração inicial decorrente da ausência da trama cinematográfica com certeza foi a a maior queixa. Mas fica a dica: leia sempre o livro, primeiro. 

   Citação Preferida:


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