Resenha: Os Instrumentos Mortais
Cidade dos Anjos Caídos



Livro: Cidade dos Anjos Caídos
Série: Os Instrumentos Mortais
Autor(a): Cassandra Clare
Gênero: Fantasia, Aventura
Editora: Galera Record
Páginas: 364

   Sinopse:

A guerra acabou e Caçadores de Sombras e integrantes do submundo parecem estar em paz. Clary está de volta a Nova York, treinando para usar seus poderes. Tudo parece bem, mas alguém está assassinando Caçadores e reacendendo as tensões entre os dois grupos, o que pode gerar uma segunda guerra sangrenta. Quando Jace começa a se afastar sem nenhuma explicação, Clary começa a desvendar um mistério que se tornará seu pior pesadelo.

(Sinopse padrão para Cidade dos Anjos Caídos, disponível nas páginas online dedicadas a ela, no Skoob, na Saraiva e na Wikipedia.)

   Trailer Book:
Em termos de trailer book estamos bem: temos 3 oficiais do livro! Confiram!




   Entrando na história:

Vimos que, boa parte, do que de pior havia sido nos apresentado, foi erradicado no livro anterior (Cidade de Vidro; Caso queira conferir as resenhas anteriores, clique em: Cidade das Cinzas ou Cidade dos Ossos). E tudo terminou num clima de suposta tranquilidade, uma vez que velhos e perigosos inimigos foram derrotados (bye Valentim, bye Sebastian[ou Jonathan, dependendo do ponto de vista.]), que alianças foram feitas (Uma nova clave, com lugar para cada uma das raças: fadas, feiticeiros, lobisomens e vampiros, além dos próprios caçadores de sombras), e famílias reconstruídas (Quem não pirou com a Jocelyn indo atrás do Luke hein, hein, hein???). Além é claro do fato de Clary e Jace não terem impedimentos mais, e poderem se atacar publicamente. Tudo okay, certo? Não, não podia estar mais errado! Para ser sincero, o que aconteceu nesse livro foi mais para algo assim:


   O que mais gostei:

Yeah! O livro abordou os detalhes que leitores, como eu, deixaram passar pura e simplesmente por causa do quão acomodados estão com happy endings, e com as demonstrações de como o amor é maior e mais forte que tudo. Porém, contudo e entretanto, é claro que Cassandra não deixaria as coisas dessa forma. Ela é minuciosa, e sabe que a vida não é, nunca foi e nunca será fácil ou simples.

Então ela opta por nos dar a leve sensação de que as coisas estão all right, agora. Porém, ela vai soltando pequenas insinuações, pistas, comentários durante o começo da história para nos mostrar que não é bem assim não. Basicamente, o foco se voltou (obviamente) para Simon, afinal de contas, pessoal, uma coisa como a Marca de Caim, não é banal. E o tema foi bem explorado. Aliás, outros personagens vieram à tona, se encaixando de eventos anteriores na trama, de forma magistral. Na verdade, foi inesperado, pessoalmente. E a saga ganhou vários pontos comigo pela forma como a história se desenvolveu.

O relacionamento de Alec e Magnus tem um destaque maior, e foi muito divertido vê-los juntos. Algumas atitudes e situações que ocorrem entre os dois me lembram meu próprio relacionamento (sejam seletivos nos fatos! rsrs). Já Simon se mostrou oposto às possibilidades, e se superou no romance também, embora obviamente não com Clary. E ele perdeu alguns pontos comigo, pois continua naquela fase patética de negar a própria essência. Entretanto não é o único, Clary também se mostra bem teimosa. A partir desse livro ela começa, antes tarde do que nunca, seu treinamento como caçadora de sombras também.

O grande destaque, clímax e finale, ficou por conta da aparição do antagonista do livro: famoso, poderoso e imprevisível. Eu pessoalmente não esperava e nunca poderia imaginar. Vocês não vão ficar decepcionados! Afinal de contas, temos que lidar com questões fortes: alguém foi trazido de volta da morte... alguém foi marcado com a mais antiga e poderosa das maldições... e alguém não vai poupar esforços e sangue para alcançar seus objetivos. Em busca do equilíbrio, talvez ainda tenhamos que aguentar o mal por mais algum tempo, mais tempo do que gostaríamos!

   Curiosidades e Detalhes:

*Saliva de vampiro tem propriedades curativas;

*Alho, espelho e arroz são mitos, não funcionam contra vampiros, são apenas mitos;

*O único alimento que não faz mal aos vampiros é o café (interessante notar que também é assim com os Ghouls, uma espécie de zumbis/demônios de uma série de mangá chamado Tokyo Ghoul).

*O livro está recheado de referências da atualidade!

1. Rihanna 2. Onze Homens e Um Segredo 3. O Senhor dos Anéis 4. World WarCraft

*Uma revelação interessante que nos é feita, é (não é um spoiler significativo, é mais como um dado adicional, caso queira ler, selecione a partir daqui) sobre a relação dos pais de Alec e Isabelle, os Lightwood. O pai dela não gostava de Valentim ou do Ciclo, mas entrou nele por causa da mulher. Quando tudo veio a baixo, ele a culpou, e acabou se apaixonando por outra mulher. Porém, a notícia da chegada do novo filho, Max, evitou a separação.

*É falado um pouco mais sobre a Ordem irmã dos Irmãos do Silêncio, a Irmãs de Ferro, elas que fabricam as armas dos caçadores de sombras.

*Ainda conseguem se lembrar de todos os sobrenomes que Jace já teve (além dos nomes, é claro [risos eternos])? Vamos lá: ele já foi Wayland, antes de descobrir que era um Mogenstein, porém só na criação, pois no fim das contas, desde que foi morar no Instituto adotou o Lightwood, até chegar ao Herondale, que é o sobrenome de seu pai, legítimo. Ufa!

   O que não gostei:

Bem, meu problema dessa vez foi com a postura que algumas personagens tomaram, tornando-se moldados pelo meio ao seu redor. Isso me frustou um pouco, porém com o passar do tempo essas personagens entraram nos eixos.

   Citação Preferida:

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2 comentários:

  1. Adorei a resenha, meus parabéns. E eu adoro esse livro <3
    Bjs e sucesso com o blog!
    http://escritorawhovian.blogspot.com.br/

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    1. Hey Bruna, é bom revê-la! A saga de Instrumentos Mortais ganhou meu respeito e admiração. Obrigado pelo tempo gasto em nos visitar! Espero que suas leituras também estejam indo de vento em popa! Abraço!

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