Resenha: Doze Horas de Terror


Livro: Doze Horas de Terror
Série: Vaga-lume
Autor(a): Marcos Rey
Gênero: Infanto-juvenil, Ação, Aventura
Editora: Ática
Páginas: 128

   Sinopse:

Júlio chega na casa do irmão Miguel, encontra o apartamento todo revirado e o telefone toca. Uma voz feminina e desconhecida o alerta para que saia imediatamente. É Ruth, a namorada de Miguel. Ele não conhece ninguém na cidade a não ser o irmão. Ir para onde? A partir daí Júlio e a cunhada vivem doze longas horas de terror pois eles passam a ser perseguidos por perigsoso traficantes de drogas por causa de Miguel que se envolveu com o tráfico de drogas. A cada minuto, qualquer cochilo pode ser fatal.

(Sinopse padrão para Doze Horas de Terror, disponível na página online dedicada ao livro, no Skoob e Saraiva.)

   Conhecendo o livro:

Marcos Rey nos englobou mais uma vez! Nos colocou para vivenciar mais uma de suas histórias que nos prendem e levam a viver as maiores aventuras, por lugares que nos são tão familiares. Em 'Doze Horas de Terror', a aventuras foi incrível. Vamos lá, começá-la de uma vez!

Logo no começo conhecemos Júlio, um jovem do interior, que veio morar com o irmão, na cidade grande, na maior de todas do Brasil, São Paulo. é um fato bem comum, as pessoas tentarem a sorte na cidade, e os jovens serem a ela e por ela atraídos. Seu irmão, Miguel, já mora na cidade há tempos e tem atualmente 25 anos; o que Júlio sabe sobre o irmão é que ele trabalha numa agência de turismo. Ah, Júlio tem 18 anos. Ambos os irmãos são descritos como bonitos, mas talvez Júlio fosse mais do que Miguel.

As personalidades dos irmãos diferem, enquanto Júlio era simples e batalhador, Miguel sempre andava bem vestido, e era propenso ao luxo. Pois bem, Júlio conseguiu um emprego por correspondência, numa firma de representações, em São Paulo, e foi por isso e assim que ele veio morar com o irmão. Assim que chegou, já pôs-se a trabalhar. Em determinado dia, igual a outro qualquer desde que chegou à cidade, Júlio se deparou com o apartamento, que dividia com o irmão, todo revirado! Logo imaginou que talvez tivesse sido um roubo, mas além da bagunça, nada parecia estar faltando. Não sabia o que fazer! Alguns minutos após o telefone tocou e uma voz feminina e apressada lhe recomendou que saísse do prédio o quanto antes, marcando um encontro com Júlio na estação República de metrô, desligando o fone logo em seguida.

Quando Júlio ia sair, o telefone tocou novamente, mas quando atendeu, nem ele nem nenhuma outra pessoa que estivesse do outro lado da linha falou nada, apenas era possível notas uma respiração pesada. Assustado, Júlio saiu o mais depressa possível, e na calçada, enquanto aguardava um táxi, viu um sujeito estranho e suspeito entrar no prédio. Não esperou mais: parou um táxi, e foi para a estação. Chegando lá, colocou-se logo na entrada, até que alguém lhe tocou o ombro por trás. Era uma garota que se apresentou como Ruth.

As doze horas seguintes seriam as mais desgastantes e assustadoras da vida de Júlio. Mas, também serviram para o seu amadurecimento. A aventura só começou, e a história é ação do começo ao fim, apertem os cintos, porque a noite está só começando! ;)                             

   O que mais gostei:

A história te prende, te faz querer ler até chegar à última página. É cheia de ação, e suspense. E você fica atento para cada próximo passo da dupla.

Cada capítulo tem por título um horário: seja preciso ou indefinido. Dando a noção de movimento e passagem do tempo durante toda a história. 

Visitamos alguns bairros e locais públicos populares da grande metrópole brasileira, conhecendo personagens com as mais diversas e distintas personalidades.

"Gente mal-encarada, machucada pelo trabalho rude e revoltada pela falta de dinheiro." 

Mas, acima de tudo, ler sobre uma realidade que conhecemos, senão vivenciamos até, é incrível. É como estar lá. É se indignar com o errado e torcer pela justiça. E é por isso que eu adoro o Marcos Rey. :D A temática todo do livro é incrível. O desejo de melhoras de vida, a tentação de cair no risco do ganho fácil, a luta pela sobrevivência dia-a-dia, a falta de apoio e solidariedade. Rey sempre coloca vida em suas obras. E é isso que vemos nessa também.

"Não lamente. Espero ter ainda alguma chance."

#EuLi #MarcosRey #Vaga-Lume


   Citação Preferida:

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