Resenha: Formaturas Infernais


Livro: Formaturas Infernais
Série: Contos Infernais
Autor(as): Meg Cabot, Stephenie Meyer, Michele Jaffe,
Kim Harrison e Lauren Myracle
Gênero: Terror, Suspense, Horror, Infanto-juvenil
Editora: Galera Record
Páginas: 318

   Sinopse:

Nessa emocionante coleção de contos de terror, as autoras bestseller Meg Cabot (O Diário da Princesa), Stephanie Meyer (Twilight), Kim Harrison, Michele Faffe e Lauren Myracle se reuniram para mostrar que a formatura pode ser um evento muito mais aterrorizante do que se pensa. Problemas no guarda-roupa e um par que dança mal não são nada comparados a descobrir que vocês está dançando com a Morte – e que ela não está aqui para elogiar seu vestido.

De problemas com vampiros até uma batalha entre anjos e demônios, estas cinco histórias vão divertir mais do que qualquer DJ em um terno brega. Nada de limusine ou vestido de gala: só uma grande dose de assustadora diversão.

(Sinopse padrão para Formaturas Infernais, disponível nas páginas online dedicadas ao livro, no Skoob, na Saraiva e na Wikipedia.)

   Na contracapa:

Formaturas Infernais - Cinco autoras extraordinárias e suas histórias paranormais.
SUA FESTA NUNCA MAIS SERÁ A MESMA
Longe de vestidos de gala delicados e cor-de-rosa, estes cinco contos são estranhos, surreais, assustadores, e povoados de criaturas terríveis como vampiros, monstros e zumbis. Em Formaturas Infernais, você vai descobrir que a formatura pode ser tão divertida quanto ameaçadora...

   Trailer Book:


   Conhecendo o livro:

Bem, eu sempre gostei de histórias de terror/horror. E também de contos. Quando os dois estão juntos, então, é a combinação perfeita. Após algumas leituras mais sóbrias, decidi ler algo mais descontraído, rápido e por entretenimento. Algo bom para um final de semana à noite (Sorry, minha vida não é nem de longe animada nos embalos de sábado à noite. kkkk'). E assim cheguei ao Formaturas Infernais, uma coletânea de contos dentro do gênero horror/terror, de cinco autoras americanas, entre elas a aclamada autora da saga Crepúsculo, Stephenie Meyer; e também Meg Cabot, autora da divertida série de livros, O Diário da Princesa. 

Uma das coisas que quero destacar, primeiramente, é a qualidade física do livro. Foi o primeiro livro na versão não-econômica (sim, eu sou pobre. kkkk' Mas vai além disso, eu realmente nunca encontro livros da editora que não sejam na versão econômica.) que li da Galera Record. E fiquei positivamente surpreso, ele teve um acabamento primoroso: papel numa tonalidade que não machuca a visão (fugindo ao branco tradicional), acabamento delicado, capa resistente, tonalidades e design bem pensados, tipografia na capa e títulos diferenciada e atrativa, e as queridas abas internas! Constam alguns poucos erros ortográficos (Encontrei dois, um que provavelmente passou na revisão, e o segundo que na verdade é uma falha de impressão, ou seja, caractere mal impresso/defeituoso. :/ ).

   O que mais gostei:

Primeiro: ao pesquisar mais a respeito da obra, em si, descobri que posso afirmar que se trata de uma série de livros, de contos, dentro do mesmo estilo do primeiro (horror/terror), mudando apenas os temas. Existem também os seguintes livros: Férias Infernais, Beijos Infernais e Amores Infernais. Já coloquei todos na minha lista de leitura. ( *--* )



       Amores Infernais - Capa          Beijos Infernais - Capa



Tive, inclusive, que reescrever essa parte da resenha, após a conclusão da leitura do livro. Ao terminar de ler o primeiro conto, estava frustado, entediado e muito, muito irritado com o livro. Quase desisti de ler os contos seguintes. A história foi fraca, com personagens irritantes e estereotipados. Mas acabei decidindo continuar. Ainda bem! Propositalmente ou não, os contos cresceram em qualidade proporcional à sua disposição no livro, ou seja, se o primeiro foi o mais fraco, o último foi o melhor. Leiam, e confirmem por si mesmos. Vale dizer que dois dos contos contam com capítulos no estilo POV (point of view/ponto de vista), nos quais a história é narrada pela perspectiva de personagens em específico, dando uma maior abrangência ao cenário. Agora, vamos aos comentários por conto.


  • A Filha da Exterminadora

Nossa! Esse foi, de longe, o conto mais fraco dos cinco, e sinceramente, talvez de todos os contos que já li. Eu quase abandonei o livro por causa dele. Com uma história maçante, fraca e pouquíssimo assustadora (ou de jeito nenhum... ¬¬). A protagonista e seus amigos, inimigos, e o raio que os parta, são absolutamente irritantes. Caso algum leitor venha a gostar desse conto, compartilhe comigo (e o com os outros leitores :P) aqui nos comentários o motivo! o/ Ah, esse é um dos contos com capítulos no estilo POV (nem isso o salvou do flop!). One star.

  • O Buquê

O segundo conto, apesar de extremamente estereotipado, ao menos teve um enredo melhor, uma proposta melhor. A ambientação/cenários são bem descritos, e as situações narradas (principalmente falando sobre a visita à casa de Madame Zanzibar, e os cenários da cidade) são dinâmicos, interessantes, e você se sente dentro da história. É palpável! Porém, o avanço positivo para aí. A segunda parte da história, e a conclusão em si são um tanto quanto, sei lá, forçados? Talvez a melhor expressão seja um final fraco. Two stars.


  • Madison Avery e a Morte

Okay, eu fiquei em dúvida nesse. Indubitavelmente é melhor do que os dois anteriores, embora alguns detalhes sejam meio desconexos, ou por demais fantasiosos dentro do contexto pretendido. Os elementos presentes na história são bem mais dinâmicos e chamativos. No fim da contas,  apesar de ter começado mais pra lá do que pra cá, e talvez ter andado em cima do muro no meio do conto, dá pra dizer que foi um bom conto sim, e eu realmente gostaria de uma continuação. Merece uma continuação! Afinal, queremos saber que fim levou a Madison e seu novo anjo da guarda (ops! :X). o/ Three stars.


  • Salada Mista

O quarto conto começou um tanto quanto desinteressante, e com uma premissa não muito promissora. A ideia de superpoderes me pareceu boba para um conto. Mas, com o passar das páginas, ficou cada vez melhor. As personagens foram se mostrando maiores do que aparentavam, com aspectos e personalidades distintas, bem construídas. E sim, talvez o estereótipo seja a palavra-chave do livro em si, creio que foi uma forma de tornar o humor algo obrigatoriamente presente em cada conto. Algumas personagens não escapam dele (do estereótipo). Enfim, a história teve de tudo: ação, suspense, mistério, momentos cômicos e até romance ( :P ), e tudo isso muito bem costurado. Estou escrevendo isso após o término da leitura dele e, posso garantir, que até o momento ele foi o melhor conto do livro. A conclusão dele foi ótima. Leva as four stars de forma merecida. :D

P.S.: Pensem no que esperar do conto pelo título! Além disso, destaques para a presença de um casal lésbico (ok, nada de realmente 'Oh!' nisso, mas é sempre bom ver os autores diversificando seus universos e personagens.), para o CANAL-VOCÊ-É-UM-SACO (que eu também assino, e concordo!), para a sibila (uma figura fantástica pouco explorada em qualquer que seja a mitologia, antiga ou moderna, mas presente em Diablo III também [Meu.Jogo.Predileto.De.PC]), e finalmente para os acrônimos, pesquisem sobre eles, amigos, afinal TTLM. Muito divertido!


  • Inferno na Terra

Até agora os contos vinham crescendo em qualidade e, por melhor que o quinto tenha sido, acho injusto lhe dar cinco estrelas (but, in my heart, I gave you five stars). Ele foi tão bom quanto o quarto. O diferencial foi o uso de elementos fantásticos/míticos diferentes, e talvez por isso tenha se sobressaído. Meyer se destacou, realmente. Eu a conhecia por Crepúsculo (Crepúsculo, Lua Nova, Eclipse, Amanhecer, etc.), e foi bom reencontrá-la em outra atmosfera. Seu conto foi ótimo (enredo, trama, personagens e conclusão impecáveis), embora não tenha correspondido às minhas expectativas, geradas pelo título. Pode ser que, talvez, alguns julguem algumas coisas como forçadas, mas é impressão, vocês verão.


#EuLi #ContosDeTerror 

   O que não gostei:

O estereótipo imperou! o/ o/ Como já comentei antes, talvez para preservar o humor, mas achei excessivo o uso dele. Ou talvez eu simplesmente esteja perdendo o ar de adolescente e consequentemente a mentalidade para ver sentido em atitudes alienadas ou tolas. kkkk' Não sei, me julguem. :P 

   Citação Preferida:

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